sábado, 13 de dezembro de 2014

Após fechar loja, Ducati volta a ter concessionária em São Paulo



Depois de fechar sua única concessionária em São Paulo, em junho passado, a Ducati inaugurou, na noite desta segunda-feira (24), nova loja na cidade. Na época do fechamento, a empresa declarou que "o fim da relação se deu por divergências de alinhamento gerencial/comercial", sem revelar os detalhes sobre o fim da unidade Cidade Jardim, que começou a funcionar em junho de 2013. Cinco meses depois, a fabricante italiana de luxo nomeia o grupo Caltabiano, que comercializa diversas marcas de carro e motos, para ser novo representante da Ducati em São Paulo. A operação já está em funcionamento na Ducati JK, que fica dentro do shopping JK Iguatemi, no Itaim Bibi, porém, está prevista a abertura de uma loja de rua, com o mesmo grupo. Essa não foi a primeira vez que a marca ficou sem representantes na capital paulista. Em 2012, após fim da parceria com o grupo Izzo, a Ducati teve suas lojas no país fechadas, deixando clientes insatisfeitos. O mesmo problema atingiu clientes da KTM e outras marcas. "Isso pode ter trazido uma insegurança para os clientes, mas a Ducati quer enfatizar que veio ao Brasil para ficar", disse Ricardo Susini, diretor geral da Ducati do Brasil, durante a inauguração da nova loja. No final de 2012, a Ducati deu início a operação de sua própria subsidiária no país, começando parceria com a Dafra para a montagem de motos em Manaus. No local, a marca promete, além de vender sua gama completa de motos, oferecer test-ride e venda de acessórios. "Esse shopping é famoso pelas grifes e pode trazer a oportunidade para novos consumidores conhecerem nossas motos", acrescenta Susini. Os serviços de manutenção seguem apenas na oficina Target Race, que fica na rua Clodomiro Amazonas, 709, no Itaim Bibi, enquanto a oficina que a Caltabiano terá em Santana não é aberta.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dafra Cityclass 200i custará R$ 9.390 para competir com o Honda PCX 150



Com previsão de chegada às lojas da Dafra até o final de dezembro, o Cityclass 200i, apresentado no Salão Duas Rodas 2013, custará R$ 9.390 para competir com o Honda PCX 150, atual líder do segmento e vendido a partir de R$ 8.600. Apesar de o lançamento oficial ser apenas no dia 12 de dezembro, o G1 procurou concessionários da empresa, que já revelaram o preço do modelo. Questionada, a Dafra confirmou que o modelo será vendido por R$ 9.390. O Cityclass possui motor de 1 cilindro e 200 cc, ainda sem potência e torque anunciados pela marca brasileira. Sua transmissão é do tipo automática CVT e suas rodas são "grandes", com aro 16" em ambos os eixos. Sob o assento, o modelo possui espaço para levar um capacete e ainda há porta-objetos e entrada USB sob o painel. Nos freios, o Cityclass terá sistema do tipo combinado, que reparte a frenagem entre as rodas, como já ocorre no Citycom 300i, no Honda Lead 110 e, recentemente, na nova CG 150 Titan CBS.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Honda PCX 150 ganha versão preto fosco com rodas douradas


Ainda sem trazer ao Brasil a atualização do scooter PCX 150, renovado na Europa no início do ano, a Honda começa a vender uma versão DLX do scooter por R$ 8.990. Chegando já como versão 2015, o modelo conta com a inédita combinação de preto fosco com rodas douradas. As opções de cor branca e preta perolizadas ainda seguem no mercado, com preço de R$ 8.600. De acordo com a empresa, como o PCX ainda é um lançamento recente no país, é preciso fechar um ciclo para a chegada da atualização, que deve ocorrer em 2015. Lançado no Brasil em maio de 2013, o modelo trouxe como principal novidade o sistema "start-stop", até então inédito para motocicletas no país. Visando economizar combustível, o propulsor do PCX é automaticamente desligado, quando o veículo fica parado por mais de três segundo - o girar o acelerador, o motor volta a funcionar. Segundo dados divulgados pela empresa, o monocilíndrico gera 13,6 cv de potência a 8.500 rpm e 1,42 kgfm a 5.250 rpm. Seu câmbio, como em todos scooters atuais, é do tipo CVT automático, que realiza contínuas de marcha. Atualmente, o PCX lidera o ranking de vendas de scooters no país, com cerca de 1,5 mil unidades por mês. Apesar de manter sua identidade estética, o PCX recebeu um "face-lift" na dianteira em sua nova versão que ainda não chegou ao Brasil. O farol foi redesenhado, perdendo parte da estrutura que avançava lateralmente sob as carenagens, ficando mais sóbrio. Houve aumento do volume do tanque, passando de 5,9 litros, para 8 litros de capacidade. A bolha dianteira também foi alterada, recebendo recorte côncavo nas laterais superiores - no modelo anterior, o acabamento era convexo. No sistema de iluminação, a empresa adotou luzes de LED, que devem ajudar na economia, afirmou a Honda. Para tornar o veículo mais prático, a fabricante introduziu uma toma de 12V no PCX, que pode ser utilizada para recarregar celulares e outros itens eletrônicos. O assento está mais esportivo e perdeu o pequeno encosto na divisão de espaço entre o motociclista e o garupa.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Com pintura de prata e 'asas', Kawasaki Ninja H2 alcança 200 cv


Depois de apresentar o conceito H2R no Salão de Colônia (INTERMOT), com 310 cavalos de potência, a Kawasaki revelou nesta terça-feira (4), em dia reservado para a imprensa no Salão de Milão (EICMA) 2014, a versão para as ruas da moto, a H2. Mantendo mesmo motor de 4 cilindros e 998 cc co compressor, o modelo tem potência de 200 cavalos. Além de lançar a H2, que terá as vendas iniciadas em 2015, a empresa confirmou que a H2R também será vendida no próximo ano, porém, só poderá rodar em circuitos. A fabricante manteve desenho bem próximo ao da H2R na H2, com a "misteriosa" pintura com prata de efeito refletivo e apêndices nas carenagens, que lembram pequenas "asas". Utilizando uma reação química, prata é utilizada no material que cobre a superfície da motocicleta, criando uma espécie de espelho. De acordo com a empresa, o motor funciona em conjunto com câmbio de 6 marchas e possui a ajuda de um "quick-shifter" para a troca de marchas sem o uso de embreagem. O peso em ordem de marcha da moto é de 238 kg e seu tanque pode levar até 17 litros de combustível. Apesar de ser uma moto moderna, a inspiração para a H2 foi buscada no passado da Kawasaki. O modelo com motor 2 tempos e 748,2 cc, a Mach IV 750, que também carregava o nome H2. Devido à extrema aceleração que a moto oferecia, a fabricante resolveu utilizar este nome novamente. Outro sinal de nostalgia da moto está no símbolo utilizado em sua dianteira: a "River Mark", um emblema da Kawasaki que data de 1870. Este logotipo foi utilizado pelo fundador da empresa, Shozo Kawasaki, em seus primeiros navios. Mesmo que a H2 fique distante dos mais de 300 cavalos da H2R - na verdade a empresa acabou de divulgar em Milão que a H2R atinge 310 cavalos -, ainda existe muita força para ser controlada. Segundo a fabricante, o compressor de ar ajuda a proporcionar grande torque para a moto. Para controlar isso, a moto possui diversos controles eletrônicos, como controle de tração, freios ABS e controle de freio motor. Pela primeira vez, uma moto da marca possui uma balança do tipo monobraço. Além chamar a atenção com as "monstruosas" H2 e H2R, a Kawasaki aproveitou o Salão de Milão 2014 para investir em modelos de menor cilindrada no mercado Europeu. Antes restritas apenas à Ásia, Ninja 250SL, Z250SL e Z300 também desembarcar agora no Velho Continente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Indian planeja chegar ao Brasil em 2015 para briga com a Harley


Desde 2013, a centenária fabricante de motos Indian não esconde que pretende vender suas motos no Brasil, o que deve se tornar realidade no próximo ano. Nesta quarta-feira (26), durante apresentação do grupo Polaris, dono da marca, em São Paulo, a empresa revelou que o anúncio oficial da operação brasileira está perto de acontecer. "Os planos da Indian para o Brasil estão a todo vapor, queremos estar aqui até o final de 2015", afirmou Rodrigo Lourenço, diretor geral da Polaris na América Latina. "Mas as dificuldades se tornaram maiores para fazermos o anúncio oficial. Para se tornar viável, teremos de produzir em Manaus", acrescentou Lourenço. "Nos próximos 60 dias devemos anunciar algo", disse. A empresa ainda estuda se terá a própria fábrica no Brasil ou se fará alguma parceria para terceirizar a montagem, como fazem BMW, Ducati, MV Agusta e KTM com a Dafra. Criada em 1901, nos Estados Unidos, a Indian tenta retornar aos tempos de glória do passado, quando foi mais famosa e importante que a rival Harley-Davidson. Desde 2011, quando foi adquirida pelo grupo Polaris, a Indian vem renovando sua linha. Primeiro mostrou, em 2013, uma linha Chief, composta por Classic, Vintage e Chieftain, remetendo aos modelos mais clássicos da empresa, porém, com projetos 100% novos. Em 2014, o grande lançamento foi a nova Scout, que traz uma dose de modernidade para a marca. Inclusive, a Scout deve ser o modelo mais vendido da marca no Brasil. "Nossa expectativa é de 60% das vendas para a Scout e 40% para a linha Chief", revelou Lourenço. Ainda sem data exata de início das vendas, a Indian pretende mostrar suas motos na edição 2015 do Salão Duas Rodas de São Paulo. "A expectativa da empresa é que o Brasil seja o maior mercado internacional da Indian. Queremos brigar de frente com a Harley-Davidson", enfatizou o executivo, ainda sem revelar o volume esperado de vendas no país.