sábado, 5 de abril de 2014

BMW inicia produção de seu 1º scooter elétrico, o C Evolution


Depois de ser apresentado mundialmente no Salão de Frankfurt em 2013, o primeiro scooter elétrico da BMW começou a ser produzido nesta sexta-feira (4), em Berlim, na Alemanha. As vendas do C Evolution têm início na Europa este mês por 15.000 euros, equivalente a cerca de R$ 47 mil (cotação do dia). Apesar de a empresa ter começado a vender o scooter C 600 Sport no Brasil, modelo com motorização movida a gasolina, ainda não há intenção do scooter elétrico no país, disse ao G1 o diretor da BMW Motorrad no Brasil, Federico Alvarez. O C Evolution chega a 120 km/h de velocidade máxima (limitada eletronicamente) e seu motor rende 47 cavalos de potência. Autonomia é de cerca de 100 km e carga leva 4 horas para ser completa recarregando em tomada de 220 V. De acordo com a BMW, a aceleração do scooter é superior ao de modelos convencionais de 600 cilindradas ou mais. Dados da fabricante apontam que o veículo faz de 0 a 50 km/h em 2,7 segundo e de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos. Apesar do sistema de propulsão diferenciado, o visual do Evolution não esconde a inspiração nos scooters movidos à gasolina da BMW. Semelhanças com as linhas de C 600 Sport e C 650 GT são nítidas. Para impulsionar o motor, o modelo utiliza bateria de íon-lítio de alta voltagem, com capacidade de 8 kWh. Com refrigeração líquida, o propulsor transmite a força para a roda traseira através de correia. O C Evolution disponibiliza 4 opções de entrega de potência: Road, Eco Pro, Sail e Dynamic. Além de oferecer modos de maior e menor consumo, o scooter traz inédito sistema de recuperação de energia, quando freia ou mesmo ao cessar o acelerador. O grau de regeneração, vai variar de acordo com o modo escolhido. No Road, por exemplo, fica disponível a aceleração máxima do C e cerca de 50% da energia é recuperada ao deter o acelerador e 100% ao frear. No Eco Pro, a energia é poupada ao limitar a força do scooter, mas o seu nível de recuperação é o máximo. Escolhendo a opção Sail, a energia não será recuperada ao parar de acelerar, deixando o veículo deslizar livremente. Para completar, a opção Dynamic combina potência plena, com alto grau de recuperação. Outra novidade empregada no C Evolution está em sua base, que não faz uso de um chassi tradicional. Na verdade, o conjunto fica ancorado na caixa de bateria central, feita de alumínio, que serve de apoio para a balança traseira e suspensão dianteira. De série, o modelo traz freios ABS. Como tecnologia embarcada, o scooter possui também controle de tração, que no Evolution é chamado de "Torque Control Assist". O sistema evita que a aceleração da roda traseira exceda, evitando que deslize ao chegar ao limite de aderência com o solo. O comportamento do Evolution pode ser monitorado através de seu painel, totalmente digital, que passa informações de consumo, velocidade, nível da bateria, entre outros.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Kawasaki lança nova Z1000 no Brasil por R$ 48.990


Kawasaki apresentou neste domingo (30), em Sumaré (SP), a nova Z1000 para o mercado brasileiro. Com visual totalmente modificado, o modelo da categoria naked (sem carenagens) custa a partir de R$ 48.990 em sua linha 2015. A empresa também aproveitou para lançar a atualização da Ninja 1000, agora na versão Tourer, como já havia prometido no Salão Duas Rodas 2013, que tem valor de R$ 56.990 - ambas são montadas em Manaus. A Ninja 1000, modelo esportivo e estradeiro, passou por uma atualização, recebendo retoques no visual, além da importante adição do controle de tração e sistema de modos de potência ao conjunto. Para o modelo 2015, a Kawasaki resolveu disponibilizar no Brasil apenas a versão Tourer ABS, com sistema de freios anti-travamento e maletas laterais - as vendas das duas motos começam até o final de abril. No caso da Z1000, as alterações foram mais profundas, ganhando visual totalmente diferenciado. Passando por modificações no conjunto, desde a das suspensões, até o motor, a nova Z1000 manteve a cilindrada em seu tetracilíndrico, com 1.043 cc - as novidades do motor também valem para a Ninja 1000, já que ambas devidem o mesmo tetracilíndrico. No entanto, o motor rende 142 cavalos de potência, contra 138 cavalos de sua antecessora. Com freios ABS como opcional, a empresa optou por não equipar a moto com controle de tração. No visual, grandes mudanças, com novas carenagens nas laterais do tanque, mas, a principal ocorreu na dianteira com farol estilizado que lembra uma máscara. Sua posição de pilotagem se tornou mais esportiva, com o guidão posicionado de modo mais baixo e mais avançado. O tanque aumentou dois litros, passando de 15 litros para 17 litros.

Ducati lança Hypermotard e Hyperstrada no Brasil



A Ducati anunciou nesta terça-feira (1) o lançamento da nova linha Hyper para o Brasil, que possui os modelos Hypermotard, Hypermotard SP e Hyperstrada. Revelada no Salão de Milão 2012, a nova geração da gama tem preços variando de R$ 51.900 a R$ 64.900. Com as vendas começando em abril, as motos são importadas da Itália e possuem como base motor bicilíndrico de 821 cc e 110 cavalos de potência. Os modelos se encaixam no segmento das supermotard ou supermotos, caracterizados por motos com visual off-road, mas desenvolvidas para ter grande performance no asfalto. No Salão Duas Rodas 2013, a empresa já havia apresentado as motos para o Brasil. Para controlar a força do motor de dois cilindros, batizado de Testastretta pela marca, a empresa equipou a linha Hyper com tecnologias de suas motos superesportivas. O "Pacote de Segurança Ducati" possui freios ABS (3 níveis), controle de tração (8 níveis) e modos de pilotagem integrados. As opções de pilotagem são divididas em três ajustes: Urban, Touring e Sport. Na opção mais dócil, a Urban, a motor entrega 75 cavalos de potência. No Touring e no Sport, os 110 cavalos são alcançados, porém, a resposta do acelerador é mais branda no primeiro, ao passo que toda esportividade aparece no segundo. Além disso, os modos de potência também interferem no funcionamento do ABS e do controle de tração, deixando-os mais ativos no Urban e progressivamente mais permissivos em Touring e Sport. Quando foi revelada no Salão de Milão 2012, a nova geração da linha trouxe como grande novidade a adição da Hyperstrada. Até então, o modelo possuía apenas versões da Hypermotard, com características de uma supermotard clássica. Com a chegada da Hyperstrada, a Ducati oferece uma opção mais estradeira para a linha. A moto possui guidão mais alto que o da Hypermotard, além de para-brisas para proteger do vento. Seu assento é mais amplo e o modelo traz de série duas maletas laterais para levar bagagens. Com estas diferenças, a Strada se tornou a mais pesada da família, com 181 kg, enquanto a Hypermotard tem 175 kg e a SP 171 kg. Seu pneu pneu é o Pirelli Scorpion Trail. Enquanto a Hyperstrada é indicada para longas viagens, a Hypermotard SP possui o pacote mais esportivo das três. Utilizando a sigla da Ducati reservada a modelos radicais para rodar em circuitos, a SP faz uso da base da Hypermotard, mas recebendo elementos mais requintados. Os modos de pilotagem mudam para a SP e são Race (110 cv), Sport (110 cv) e Wet (75 cv). As suspensões foram alteradas, ganhando maior curso, e os garfos dos amortecedores dianteiros são Marzocchi. Na traseira, a empresa adotou monoamortecedor da marca Öhlins - ambos permitem vários tipos de ajustes. A SP ainda possui para-lama dianteiro e as tampas da correia do comando em fibra de carbono, cilindro principal radial na dianteira, alavanca de ajuste de 5 pontos, assento exclusivo com superfície especialmente texturizada e painéis costurados na horizontal para maior aderência. O pneu da Hypermotard SP é o Diablo Pirelli Supercorsa SP, mais esportivo que o Pirelli Diablo Rosso II.