quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Yamaha YZF-R3 2020


A Yamaha YZF-R3 2020 acaba de chegar ao Brasil com as mudanças mais importantes desde o seu lançamento em 2015. Líder absoluta de vendas entre as "pequenas esportivas", a R3 se renovou depois de a Kawasaki Ninja 300 evoluir para Ninja 400. Com a saída de linha da Honda CBR 500R, no começo do ano, essa categoria ficou bem focada apenas nesses dois modelos, e com uma ampla vantagem atual em vendas para a R3 sobre a "Ninjinha" Concretizar o sonho de ter uma moto parecida com as da MotoGP é para poucos. Modelos como uma Ducati Panigale V4 ou uma Yamaha YZF-R1 são distantes para a maioria não só por causa do preço, mas também pela técnica de pilotagem que exigem e pela necessidade de um local adequado para desfrutar dos seus mais de 200 cavalos de potência. Por isso, as "pequenas" acabam preenchendo esse espaço no imaginário dos motociclistas com modelos mais acessíveis em preço e pilotagem. Com freios ABS de série, como exige a legislação atual, a YZF-R3 custa R$ 23.990 na versão de entrada nas cores azul e preto fosco. Para os amantes de corridas, a montadora oferece uma versão com a pintura "Monster Energy MotoGP Edition" por R$ 24.990. Com a renovação, a moto ficou R$ 700 mais cara em comparação ao modelo 2019. Com falta de mais concorrência, R3 e Ninja 400 têm valores altos para a faixa de cilindrada que se encaixam. Confira as novidades da R3 2020: Visual renovado; Suspensão invertida na dianteira; Faróis e luzes de posição de LED; Novo tanque mais largo em 31,4 milímetros; Guidão 22 mm mais baixo; Mesa superior redesenhada; Painel 100% digital. O primeiro contato do G1 com a R3 2020 foi na pista da Fazenda Capuava, em Indaiatuba (SP). Foi uma boa oportunidade para levar a moto ao máximo do rendimento e também saber como ela se sai em uma condução mais tranquilona. Como grande destaque, a R3 impressiona pela facilidade de condução. Apesar do visual bem invocado, ela é amigável em termos de pilotagem para praticamente qualquer motociclista, mesmo para os mais iniciantes que querem se sentir como Valentino Rossi. Sua ergonomia foi alterada, com o guidão 22 mm mais baixo, dando mais esportividade para a pilotagem sem comprometer o conforto para deslocamentos corriqueiros. Com o novo desenho do tanque, que está mais largo, o piloto também fica mais bem encaixado. No entanto, o volume de 14 litros de combustível foi mantido. O único "porém" é que pessoas com mais de 1,80 m de altura podem se sentir um pouco "apertadas" na R3, principalmente porque as pernas ficam flexionadas em demasia.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Honda lança edição limitada de 'moto dos anos 80' ao preço de R$ 80 mil



A Honda anunciou, no Reino Unido, o lançamento da CB1100 RS 5Four, modelo que é uma homenagem a motos dos anos 80. Utilizando como base a atual CB1100 RS, a motocicleta terá apenas 54 unidades produzidas ao preço de 15.554 libras cada - equivalente a quase R$ 80 mil. 50 anos atrás, em 1969, foi o ano da chegada da lendária CB750, com seu motor de 4 cilindros em linha com refrigeração a ar. Essa tradicional configuração teve seu auge na década de 1980 e é mantida até hoje na linha CB1100. Por enquanto, a moto será vendida apenas no Reino Unido e cada unidade será vendida apenas por encomenda. A customização da CB1100, que é produzida no Japão, será feita em parceria com a oficina 5Four Motorcycles no Reino Unido. Com estilo café-racer, a CB1100 RS ganhou suspensões Showa, freio radial de 4 pistões na dianteira e roda de alumínio de 17 polegadas. Seu guidão também é especial, assim como os retrovisores redondos. Toda a pintura da moto também é única, remetendo a modelos das décadas passadas. Até o símbolo da Honda é da nostálgica cor amarelo. O assento é artesanal, feito com costuras vermelhas. Como base, a série especial segue com o mesmo motor atual da CB1000. O 4 cilindros em linha, de 1.140 cc, rende 90 cavalos de potência e 9,27 kgfm de torque.

Honda Africa Twin ganha motor 1100 e chega a 102 cavalos de potência



A Honda apresentou nesta segunda-feira (23), na Europa, a nova geração da Africa Twin. Na linha 2020 vendida no exterior, a principal aventureira da marca ganhou novo motor de 1.084 cc e teve potência elevada: passando de 95 cavalos a 102 cavalos. Apesar de manter a identidade vista na Africa Twin, o modelo também teve seu visual revisto, além de ficar 5 kg mais leve. Ainda não há informações sobre quando a nova moto chegará ao Brasil, mas a vendas começam no continente europeu no final de outubro ao preço base de 14.990 euros. Principais novidades da Africa Twin 1100: Motor passou de 998 cc a 1.084 cc; Potência subiu de 95 cv a 102 cv; Torque foi de 99 a 105 nM; Peso ficou 5 kg mais leve, com 226 kg no total; Ergonomia revisada; ABS com atuação em curvas; Controle de "wheelie"; Painel tátil de 6,5 polegadas com conexão ao CarPlay. Mantendo a configuração de 2 cilindros em paralelo, com 8 válvulas, o motor foi renovado e ficou 7% mais potente, além de ter torque 6% maior. Apesar de ter ficado maior, o bicilíndrico recebeu componentes de alumínio e reduções de peso na transmissão, o que fez o conjunto câmbio-motor ficar 2,5 kg mais leve, na versão manual, e 2,2 kg mais leve, na opção com câmbio automático de dupla embreagem (DCT). De acordo com a montadora, o motor da Africa Twin também ganhou novo corpo na injeção eletrônica e o escape foi renovado. Agora, a moto incorpora válvula de controle de escape, o que contribui para melhorar o ruído em baixas rotações e melhorar o desempenho em altas rotações. Mesmo mantendo sua tradição off-road, a nova Africa Twin ficou indiscutivelmente mais moderna, ainda mais quando se fala no novo painel. Ele se tornou uma verdadeira central de informações da moto, transmitindo em tempo real como estão funcionando os sistemas da moto, detalhando, por exemplo, o modo de condução que está sendo utilizado. Utilizando Apple CarPlay e sistema bluetooth, o motociclista pode fazer chamadas de celular através de receptores instalados no capacete. Ainda como equipamentos, a Africa Twin 100 tem luzes diurnas de LED, e o controle automático de velocidade é de série. Na eletrônica, além dos já mencionados modos de condução e ABS, a Africa Twin 1100 tem o câmbio automático DCT como opcional, além de uma nova evolução do seu controle de tração. Como já acontecei com a CRF 1000L, a nova Africa Twin 1100 segue com a versão tradicional e a topo de linha Sports Adventure, que tem maior proteção aerodinâmica, suspensão mais longa e tanque de combustível com maior capacidade.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Dafra revela novo scooter e pequena aventureira no Festival Duas Rodas





A Dafra apresentou nesta quinta-feira (29) duas motos inéditas para o mercado brasileiro. O scooter HD 300 é a pequena aventureira NH 190 foram revelados no Festival Duas Rodas, que vai até o próximo domimgo (1°), em São Paulo. Os modelos fazem parte de um fortalecimento da parceria da marca brasileira com a taiwanesa SYM, que é responsável pelo desenvolvimento das motos. Além delas, a Dafra vende atualmente os scooter Citycom 300i e Maxsym 400i, e a urbana NEXT 300, que têm origem da SYM. A NH 190 será uma concorrente de Yamaha Crosser 150 e Honda XRE 190 e, inclusive, possui visual bem similar. O destaque é o para-lama dianteiro "bicudo" que dá um caráter aventureiro para a moto. Com freios combinados de série, a NH 190 tem luzes de LED e carregador USB. Seu motor tem 1 cilindro e 183 cc de cilindrada, com 4 válvulas, chegando à potência máxima de 18 cavalos a 8.500 rpm. Ele trabalha com câmbio de 6 marchas e possui torque máximo de 1,6 kgfm a 7.500 rpm. O scooter, previsto apenas para maio de 2020, chegará como um "irmão" do Citycom 300i, mas a Dafra garante que este continuará sendo vendido. Entre as diferenças do HD 300 está o ABS de série, enquanto no Citycom o item é opcional. Com nova configuração de elementos, o HD 300 tem espaço embaixo do banco 27% maior que o Citycom, alcançando capacidade de 38 litros, além de ser 10 kg mais leve - com o total de 166,2 kg. O motor do HD 300 segue o mesmo, com 1 cilindro e 278,3 cc. De acordo com a marca, ele recebeu novos ajustes para atingir a potência máxima, de 27 cv, mais rapidamente.

Ducati Panigale V4 S chega ao Brasil por R$ 109,9 mil



A Ducati apresentou nesta quinta-feira (29), durante a abertura do Festival Duas Rodas, a esportiva Panigale V4 S, que chega para substituir a atual 1299 Panigale. Como principal novidade, a moto tem um novo motor de 4 cilindros derivado do utilizado na MotoGP. O V4 substitui a tradicional configuração de 2 cilindros que a marca italiana costuma usar. Com 1.103 cc de cilindrada, o motor rende 214 cavalos de potência a 13.000 rpm e 12,6 kgfm a 10.000 rpm - para apenas 175 kg de peso. "Ouvimos o desejo dos clientes e acabamos mudando para o 4 cilindros", explica Diego Borghi, presidente-executivo da Ducati do Brasil. O pacote eletrônico tem, entre outros dispositivos, controle de arrancada, de tração, de freio motor, além de ABS com atuação também em curvas. Para o mercado brasileiro, a montadora escolheu trazer apenas a versão topo de linha, a S. A expectativa de vendas é de 50 unidades para 2019, todas serão montadas em Manaus.