segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Yamaha prepara scooter elétrico 'que anda como um 125 cc'



A Yamaha revelou nesta quinta (10/10) novidades que estarão no Salão de Tóquio 2019, que vai de 23 de outubro a 4 de novembro, no Japão. O scooter elétrico E01 é um dos destaques, mostrando o interesse da fabricante em expandir seus veículos movidos à eletricidade. Com várias montadoras começando a investir em motos elétricas, como a Honda e a Harley Davidson, a Yamaha também entra nessa briga. Em meados de 2019, a fabricante japonesa já havia anunciado uma iniciativa elétrica na Tailândia. Em parceria com a empresa local Gogoro, a Yamaha lançou o EC-05, um scooter elétrico que troca de baterias em estações. Como os veículos elétricos ainda são uma novidade para a maioria das pessoas, a Yamaha comparou seu novo modelo a um movido a combustão. De acordo com a montadora, seu desempenho é semelhante ao de uma scooter de 125 cc. Ainda ser revelar os detalhes técnicos do E01, a Yamaha apenas indicou que o veículo terá "uma grande autonomia" e sistema de recarga rápida. Em sua lateral, está escrito "Genesis", mas a explicação pelo termo ainda não foi dada pela marca. Além da E01, a Yamaha vai apresentar no evento o E02, um scooter de menor capacidade. Nesse caso, ele é comparado a uma moto de 50 cc de cilindrada.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Honda CBF 190R tem patente registrada no Brasil




A Honda CBF 190R teve seu desenho registrado no Brasil nesta terça-feira (8). O modelo de origem chinesa foi publicado na relação de patentes pelo Instituto Nacional da Propriedade (Inpi). As patentes são feitas no país por motivos de segurança da propriedade intelectual, ou seja, não significa necessariamente que as motos registradas vão ser vendidas no Brasil. Recentemente, a montadora também publicou a patente da CB 150S e outra moto de baixa cilindrada "misteriosa", mas são motos que têm pouca chance de chegar ao mercado brasileiro. Ao contrário, por exemplo, do caso da CB 650R, que é aguardada para chegar ao país como substituta da CB 650R. Com um visual bem "invocado", a moto é muito parecida com a CB 190R, que é vendida na Argentina, mas tem suas diferenças. Apesar de manter um visual muito parecido com a CB, a CBF tem diferenças nas carenagens laterais do tanque, além de um escape maior. Seu motor é de 1 cilindro e 184,4 cc de cilindrada, com injeção eletrônica, e câmbio de 5 marchas. Ele rende 16,6 cavalos de potência. 

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Yamaha YZF-R3 2020


A Yamaha YZF-R3 2020 acaba de chegar ao Brasil com as mudanças mais importantes desde o seu lançamento em 2015. Líder absoluta de vendas entre as "pequenas esportivas", a R3 se renovou depois de a Kawasaki Ninja 300 evoluir para Ninja 400. Com a saída de linha da Honda CBR 500R, no começo do ano, essa categoria ficou bem focada apenas nesses dois modelos, e com uma ampla vantagem atual em vendas para a R3 sobre a "Ninjinha" Concretizar o sonho de ter uma moto parecida com as da MotoGP é para poucos. Modelos como uma Ducati Panigale V4 ou uma Yamaha YZF-R1 são distantes para a maioria não só por causa do preço, mas também pela técnica de pilotagem que exigem e pela necessidade de um local adequado para desfrutar dos seus mais de 200 cavalos de potência. Por isso, as "pequenas" acabam preenchendo esse espaço no imaginário dos motociclistas com modelos mais acessíveis em preço e pilotagem. Com freios ABS de série, como exige a legislação atual, a YZF-R3 custa R$ 23.990 na versão de entrada nas cores azul e preto fosco. Para os amantes de corridas, a montadora oferece uma versão com a pintura "Monster Energy MotoGP Edition" por R$ 24.990. Com a renovação, a moto ficou R$ 700 mais cara em comparação ao modelo 2019. Com falta de mais concorrência, R3 e Ninja 400 têm valores altos para a faixa de cilindrada que se encaixam. Confira as novidades da R3 2020: Visual renovado; Suspensão invertida na dianteira; Faróis e luzes de posição de LED; Novo tanque mais largo em 31,4 milímetros; Guidão 22 mm mais baixo; Mesa superior redesenhada; Painel 100% digital. O primeiro contato do G1 com a R3 2020 foi na pista da Fazenda Capuava, em Indaiatuba (SP). Foi uma boa oportunidade para levar a moto ao máximo do rendimento e também saber como ela se sai em uma condução mais tranquilona. Como grande destaque, a R3 impressiona pela facilidade de condução. Apesar do visual bem invocado, ela é amigável em termos de pilotagem para praticamente qualquer motociclista, mesmo para os mais iniciantes que querem se sentir como Valentino Rossi. Sua ergonomia foi alterada, com o guidão 22 mm mais baixo, dando mais esportividade para a pilotagem sem comprometer o conforto para deslocamentos corriqueiros. Com o novo desenho do tanque, que está mais largo, o piloto também fica mais bem encaixado. No entanto, o volume de 14 litros de combustível foi mantido. O único "porém" é que pessoas com mais de 1,80 m de altura podem se sentir um pouco "apertadas" na R3, principalmente porque as pernas ficam flexionadas em demasia.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Honda lança edição limitada de 'moto dos anos 80' ao preço de R$ 80 mil



A Honda anunciou, no Reino Unido, o lançamento da CB1100 RS 5Four, modelo que é uma homenagem a motos dos anos 80. Utilizando como base a atual CB1100 RS, a motocicleta terá apenas 54 unidades produzidas ao preço de 15.554 libras cada - equivalente a quase R$ 80 mil. 50 anos atrás, em 1969, foi o ano da chegada da lendária CB750, com seu motor de 4 cilindros em linha com refrigeração a ar. Essa tradicional configuração teve seu auge na década de 1980 e é mantida até hoje na linha CB1100. Por enquanto, a moto será vendida apenas no Reino Unido e cada unidade será vendida apenas por encomenda. A customização da CB1100, que é produzida no Japão, será feita em parceria com a oficina 5Four Motorcycles no Reino Unido. Com estilo café-racer, a CB1100 RS ganhou suspensões Showa, freio radial de 4 pistões na dianteira e roda de alumínio de 17 polegadas. Seu guidão também é especial, assim como os retrovisores redondos. Toda a pintura da moto também é única, remetendo a modelos das décadas passadas. Até o símbolo da Honda é da nostálgica cor amarelo. O assento é artesanal, feito com costuras vermelhas. Como base, a série especial segue com o mesmo motor atual da CB1000. O 4 cilindros em linha, de 1.140 cc, rende 90 cavalos de potência e 9,27 kgfm de torque.

Honda Africa Twin ganha motor 1100 e chega a 102 cavalos de potência



A Honda apresentou nesta segunda-feira (23), na Europa, a nova geração da Africa Twin. Na linha 2020 vendida no exterior, a principal aventureira da marca ganhou novo motor de 1.084 cc e teve potência elevada: passando de 95 cavalos a 102 cavalos. Apesar de manter a identidade vista na Africa Twin, o modelo também teve seu visual revisto, além de ficar 5 kg mais leve. Ainda não há informações sobre quando a nova moto chegará ao Brasil, mas a vendas começam no continente europeu no final de outubro ao preço base de 14.990 euros. Principais novidades da Africa Twin 1100: Motor passou de 998 cc a 1.084 cc; Potência subiu de 95 cv a 102 cv; Torque foi de 99 a 105 nM; Peso ficou 5 kg mais leve, com 226 kg no total; Ergonomia revisada; ABS com atuação em curvas; Controle de "wheelie"; Painel tátil de 6,5 polegadas com conexão ao CarPlay. Mantendo a configuração de 2 cilindros em paralelo, com 8 válvulas, o motor foi renovado e ficou 7% mais potente, além de ter torque 6% maior. Apesar de ter ficado maior, o bicilíndrico recebeu componentes de alumínio e reduções de peso na transmissão, o que fez o conjunto câmbio-motor ficar 2,5 kg mais leve, na versão manual, e 2,2 kg mais leve, na opção com câmbio automático de dupla embreagem (DCT). De acordo com a montadora, o motor da Africa Twin também ganhou novo corpo na injeção eletrônica e o escape foi renovado. Agora, a moto incorpora válvula de controle de escape, o que contribui para melhorar o ruído em baixas rotações e melhorar o desempenho em altas rotações. Mesmo mantendo sua tradição off-road, a nova Africa Twin ficou indiscutivelmente mais moderna, ainda mais quando se fala no novo painel. Ele se tornou uma verdadeira central de informações da moto, transmitindo em tempo real como estão funcionando os sistemas da moto, detalhando, por exemplo, o modo de condução que está sendo utilizado. Utilizando Apple CarPlay e sistema bluetooth, o motociclista pode fazer chamadas de celular através de receptores instalados no capacete. Ainda como equipamentos, a Africa Twin 100 tem luzes diurnas de LED, e o controle automático de velocidade é de série. Na eletrônica, além dos já mencionados modos de condução e ABS, a Africa Twin 1100 tem o câmbio automático DCT como opcional, além de uma nova evolução do seu controle de tração. Como já acontecei com a CRF 1000L, a nova Africa Twin 1100 segue com a versão tradicional e a topo de linha Sports Adventure, que tem maior proteção aerodinâmica, suspensão mais longa e tanque de combustível com maior capacidade.