A Honda apresentou nesta segunda-feira (23), na Europa, a nova geração da Africa Twin. Na linha 2020 vendida no exterior, a principal aventureira da marca ganhou novo motor de 1.084 cc e teve potência elevada: passando de 95 cavalos a 102 cavalos.
Apesar de manter a identidade vista na Africa Twin, o modelo também teve seu visual revisto, além de ficar 5 kg mais leve. Ainda não há informações sobre quando a nova moto chegará ao Brasil, mas a vendas começam no continente europeu no final de outubro ao preço base de 14.990 euros.
Principais novidades da Africa Twin 1100:
Motor passou de 998 cc a 1.084 cc;
Potência subiu de 95 cv a 102 cv;
Torque foi de 99 a 105 nM;
Peso ficou 5 kg mais leve, com 226 kg no total;
Ergonomia revisada;
ABS com atuação em curvas;
Controle de "wheelie";
Painel tátil de 6,5 polegadas com conexão ao CarPlay.
Mantendo a configuração de 2 cilindros em paralelo, com 8 válvulas, o motor foi renovado e ficou 7% mais potente, além de ter torque 6% maior.
Apesar de ter ficado maior, o bicilíndrico recebeu componentes de alumínio e reduções de peso na transmissão, o que fez o conjunto câmbio-motor ficar 2,5 kg mais leve, na versão manual, e 2,2 kg mais leve, na opção com câmbio automático de dupla embreagem (DCT).
De acordo com a montadora, o motor da Africa Twin também ganhou novo corpo na injeção eletrônica e o escape foi renovado. Agora, a moto incorpora válvula de controle de escape, o que contribui para melhorar o ruído em baixas rotações e melhorar o desempenho em altas rotações.
Mesmo mantendo sua tradição off-road, a nova Africa Twin ficou indiscutivelmente mais moderna, ainda mais quando se fala no novo painel.
Ele se tornou uma verdadeira central de informações da moto, transmitindo em tempo real como estão funcionando os sistemas da moto, detalhando, por exemplo, o modo de condução que está sendo utilizado.
Utilizando Apple CarPlay e sistema bluetooth, o motociclista pode fazer chamadas de celular através de receptores instalados no capacete. Ainda como equipamentos, a Africa Twin 100 tem luzes diurnas de LED, e o controle automático de velocidade é de série.
Na eletrônica, além dos já mencionados modos de condução e ABS, a Africa Twin 1100 tem o câmbio automático DCT como opcional, além de uma nova evolução do seu controle de tração.
Como já acontecei com a CRF 1000L, a nova Africa Twin 1100 segue com a versão tradicional e a topo de linha Sports Adventure, que tem maior proteção aerodinâmica, suspensão mais longa e tanque de combustível com maior capacidade.
Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/carros/motos/noticia/2019/09/23/honda-africa-twin-ganha-motor-1100-e-chega-a-102-cavalos-de-potencia.ghtml